O que fazer São Paulo em um final de semana normal, sem pandemia? Por certo, inúmeras opções seriam mencionadas por quem ouvisse essa pergunta. A cidade que não para oferece de tudo, a qualquer hora. E há os que, simplesmente, desejam aproveitar os dias com a família, após uma semana estressante de trabalho.
Não possuindo família na grande capital, tinha muitos amigos quando lá
residia, a maioria como eu, longe de casa e vivendo sozinhos. Entre eles, a cunhada de minha irmã, com quem mantinha ótimo relacionamento. Assim, passava sábado e domingo no apartamento dela, quando nada havia programado para aqueles dias. No sábado, íamos a uma cantina italiana para
jantar, mas não saíamos da salada. Nossa! Enoooorme, e com torradas deliciosas. Depois dela já estávamos satisfeitas. E ficávamos nas
confidências. Falávamos sobre o trabalho, sobre aspirações, sobre amores, sobre decepções... uma terapia, sem dúvida. No domingo, à tarde, ela
colocava um disco para tocar (tinha uma coleção invejável de discos de vinil).
Ambas gostávamos muito de dançar (ainda adoro). Escolhia sambas e rodopiávamos
pela sala de seu enorme apartamento como se estivéssemos em uma passarela, durante
o carnaval. Se alguém nos observasse da janela de um apartamento
distante pensaria que éramos loucas. Vixe!!!! Naqueles momentos, éramos
passistas de escola de samba. Braços e quadris se mexiam sem parar e com
harmonia, pois conhecíamos muito bem os passos e rebolados da dança. E ríamos tanto que até nos sentávamos, de vez em quando, pois é impossível fazer as
duas coisas ao mesmo tempo.
Hoje, voltei ao passado. Coloquei um CD para girar e dancei, dancei,
dancei , até meu corpo pedir arrego. Quando parei, minhas pernas, por tempo
demais acomodadas, começaram a doer. Mas, além da dança, ri sozinha. Não há
coisa melhor nesses tempos obscuros do que dar umas gargalhadas. Nem
precisa haver razão, apenas motivação íntima. Só não cantei porque ia assustar
os vizinhos de cima e de baixo. Primeiro, porque já se acostumaram ao
silêncio em meu apartamento. Segundo, porque meus desafinados sons não teriam o condão de estimular ninguém ao canto. Sem dúvida, o interfone
logo tocaria, para saberem o que estava acontecendo, eis que assustados
com meus grunhidos. Aliás, alguém canta em casa, atualmente???? Creio que nem no
chuveiro, como fazíamos no interior. Desaprendemos. Também, as músicas que hoje "encantam" nada tem a ver comigo. Letras horríveis, ritmos estranhos que só cabem, mesmo, na cabeça dos jovens, e que eu seria incapaz de acompanhar. Sou Bethânia, Chico, Gal, Gil, Taiguara,
Simone, Roberto Carlos, Milton Nascimento e muitos outros (difícil mencionar todos) que não querem
saber de funk, rap e afins. Isso, falando de música brasileira, porque há muitas de qualidade mundo a
fora.
Agora, vou tomar um banho e descansar, pois a ginástica me esgotou. Também, com esse despreparo!!!
Marilene
Sempre legal de te ler e fico esperando o que vais aprontar dessa vez! Deviam ser divertidos os dias em SP com tua amiga... Dançar, rr faz bem e que bom conseguiste fazer teus passinhois na tua casa ,ainda que sozinha... Podes cantar sim...Há tantos e tantos barulhos e SONS que chegam dos apartamentos vizinhos,rs...Um canto é o de menos. Pena o depois do exercício,rs... Desenferrujar é preciso! beijos, tudo de bom,chica,ótimo fevereiro!
ResponderExcluirOne of the best decision i ever made was contacting Dr Otonokpo to help me get my lover back, I was life filled with happiness after i contacted Dr Otonokpo because he didn't just bring my lover back to me he also made our love for each other more unique and superb. If you need to spice your relationship with more love and attention contact Dr Otonokpo on his Email Address otonokpotemple@gmail.com, call/whatsapp him via his contact +2348114129781 and be happy just like i am, thanks Dr Otonokpo for your great work.
ExcluirMuito boa terapia! Gostei.
ResponderExcluirBoa semana!
Beijos.
Ora aqui está Marilene, exemplos perfeitos de terapias, dançar e gargalhar (:
ResponderExcluirA primeira faz bem ao corpo, a segunda à alma.
Que divertido o seu texto!
Sentimos falta de conviver com as amigas, de sair e rir sem preocupação...
Lembrei-me agora que quando eu era pequena a minha mãe tinha o costume de cantar em casa, foi-se com os anos perdendo tanta coisa...
Também não me acostumei às músicas modernas (;
Beijinho e feliz semana minha amiga
Fê
Dança como libertação do corpo
ResponderExcluir😊
Gostei
Eu ainda canto, Marilene... mas, confesso, as músicas daquele tempo! :) Quanto a dançar, você tem razão...é uma das melhores terapias! Muito boa a páginas, como sempre! Meu abraço, boa semana.
ResponderExcluirAh que gostoso se permitir, dançar até cansar. As vezes danço na frente do espelho e me divirto comigo mesma. Mando vídeo no grupo da família para eles rirem também.
ResponderExcluirAchei interessante o que escreveu sobre não cantarmos mais. Realmente não canto como cantava. Ficarei atenta, pois como diria minha mãe “quem canta seus males espanta” kkk. Então vamos soltar a voz e dançar mais, beijinhos
Olá, Marilene,
ResponderExcluirgostei muito dessa sua crônica da qual é lembrado o passado com tudo que teve de bom. Felizmente podemos relembrar momentos agradáveis, que marcaram nossas vidas. E por isso o que li nessa sua ótima crônica, fez-me apreciá-la e também de dar um rápido passeio no já passado para distrair-me em meio à pandemia, com momentos felizes que vivi, tendo em boa parte presente, a nossa boa música, o samba com Cartola, Nelson Cavaquinho, Dorival Caymmi, (Nana, Dori e Danilo), Paulinho da Viola, Tom Jobim, João Gilberto, Toquinho, Vinícius, Chico, Milton Nascimento e tantos outros, e a grande Elis Regina.
Bela crônica, minha amiga!
Uma boa semana, com saúde.
Brande abraço.
Vixe! Haja música Marilene e uma boa dose de alegria interior, que o corpa acomoda-se ao ritmo! e boa escolha, pois ssão os da minha preferência também
ResponderExcluirE este texto intimista e descontraído, á euma delícia!
Beijinho grande!
rsssss, bravo!! Como são gostosas as crônicas do cotidiano!
ResponderExcluirTambém adoro esses cantores que você mencionou. Fiquei pensando na Janela Indiscreta... o que a gente não pega dos outros, rss.
E quando eu quero me 'despencar' escuto os clássicos, os Chopin Nocturne, Nana Mouskouri, Chales Aznavour, e muitas Italianas que adoro.
Marilene, o problema de tuas crônicas é que a gente tem de se policiar nos comentários, eu vou indo e não paro!!!
Beijinho, uma ótima semana, adorei.
☁☁☀☁☁ Marilene, vc fez uma coisa que adoro fazer, escutar música e dançar! Antigamente era com som de LPs, depois passou para os CDs e agora é com fone de ouvido pra não incomodar os vizinhos... e a música vem direto do computador! Também não gosto da maioria dos cantores e cantoras atuais...dar pra contar nos dedos as escolhas musicais. Um beijão! ☁☁☀☁☁
ResponderExcluirMArilene
ResponderExcluirE que boa terapis.
Temos de manter o corpo e a mente ocupados.
Senão ainda viramos zombies.
Saúde minha amiga
beijinhos
:)
Olá, Marilene
ResponderExcluirAdorei ler este seu texto. Leve, cheio de ritmo a convidar
a uns passos de dança e a umas boas cantarolices, como seria
o meu caso.
Tem razão, há qualquer coisa que nos prende e não
nos deixa cantar e dançar. E não devia ser assim. No confina-
mento deveria ser algo que nos atraísse. Reconheço que nem todas
as músicas de agora se prestam a esse exercício. Mas as antigas
estão aí, prontinhas para nos animar. :)
Beijo
Olinda
Uma boa pedida, dançar e cantar. Já cantei muito na juventude. No inicio da pandemia seguia os passos de danças circulares, eu as frequentava e durante uns meses, a pessoa que coordenava postava no face. Hoje, ouço algumas músicas antigas e quando dá para acompanhar ainda faço. Lógico que não pode ser alto como antes se fazia nos banhos, rs, rs, E assim vamos para descontrair. bjs Bom final de semana
ResponderExcluirMeu abraço, amiga; aguardo o próximo post e te desejo uma boa semana!
ResponderExcluirMuito bom o que contou aqui, Marilene. Cantar, ouvir música, sorrir..., tudo isso é ótimo e relaxante. Gosto de musculação e caminhada, desde Setembro que retornei à academia (lá encontro segurança e é muito familiar, também pouca gente). Vale muito investir em coisas saudáveis e descontraídas...
ResponderExcluirTenha uma boa semana. Bjs
Ainda não experimentei, mas devem ser bem gostosos esse momentos de premeditada ''louca'' terapia. Uma ideia genial, Marilene.
ResponderExcluirQuanto a gostos musicais, temos os mesmos gostos, como pode confirmar pelo meu próximo 'post'...
Ótimos preparativos para o Carnaval confinado... Bjs
~~~~~~~~~~~~
Olá, querida amiga Lena!
ResponderExcluirOuço músicas do gênero dia todo. Até preparando algo na cozinha. Alivia muito o coração.
Também tinha uma rotina vem preenchedora antes da peste.
Sentimos falta, né?
Você e a mana são alegres.
Esteja bem, amiga.
Beijinhos
Dançar, dançar, até que o corpo lhe doa. Mas feliz.
ResponderExcluirBoa onda, Marilene!
Um beijinho :)
Dança tem sido minha ginástica. Sou preguiçosa pra outros exercícios. E danço sozinha ou com minha neta de dois anos.
ResponderExcluirSe é pra mexer o corpo,eu mexo!
No meu ritmo e no meu tempo.
Sobre gosto musical: gosto de MPB, mas também de outros tipos.
Agora pra dançar,o negócio e meter xote e um forrozinho do bom.
Texto maravilhoso cara Marilene!
Xeru
A dancá e a música são bálsamos
ResponderExcluirOne of the best decision i ever made was contacting Dr Otonokpo to help me get my lover back, I was life filled with happiness after i contacted Dr Otonokpo because he didn't just bring my lover back to me he also made our love for each other more unique and superb. If you need to spice your relationship with more love and attention contact Dr Otonokpo on his Email Address otonokpotemple@gmail.com, call/whatsapp him via his contact +2348114129781 and be happy just like i am, thanks Dr Otonokpo for your great work.
ResponderExcluir