06 abril 2015

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

(Tadej Turk)

                                                 


Minha página tem permanecido em branco porque minhas mãos se recusam a escrever sobre um cotidiano onde a dor e a desilusão passeiam com tranquilidade. Em todos os pontos do país há gritos de insatisfação e os noticiários só nos mostram espinhos, as feridas por eles provocadas, os prognósticos de períodos ainda mais obscuros do que os que hoje vivemos. A ética foi enterrada há muito e nem se consegue descobrir onde. A corrupção está na mídia mundial e continuamos a ver rostos sorridentes e a ouvir deslavadas negativas, frente a provas inquestionáveis. O povo não contribuiu para isso e é em seus ombros que a carga tributária está sendo depositada. Realidade brasileira, sucintamente mencionada.

Por ora, presenciamos a acirrada discussão que vem sendo travada a propósito da redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos. Sabemos que a posição de vários políticos leva em conta, tão somente, seu reduto eleitoral. Os dois lados querem agradar os que os apoiam (instituições, ONG's, igrejas...) ainda que não haja correlação entre o que dizem e o que lhes vai no íntimo. Para a maioria da população, no entanto, é o medo frente ao aumento da criminalidade, assim como a falta de punição adequada aplicada aos "menores infratores", que fundamenta seu desejo de mudança.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que "cadeia não conserta ninguém" e que os problemas do Brasil são outros, destacando, como principal, a corrupção. Suas colocações são óbvias, eis que o sistema carcerário brasileiro, assim como as casas que abrigam os menores, não apresentam condições mínimas passíveis de reabilitar alguém.  

Mesmo sendo esse fato notório, eis que o Conselho Pleno da OAB Nacional, já em 2007, manifestou sua discordância com a adoção da medida, nada foi feito, ao longo dos anos, para mudar a situação. Detentos privilegiados comandam o crime de dentro das penitenciárias. Os jovens continuam a ser aliciados por adultos, criminosos condenados ou soltos por aí, principalmente os envolvidos com tráfico, sabedores que pouco sofrerão com eventuais processos. Ao serem apreendidos, logo afirmam, despreocupados, que "são de menor", evidenciando que em pouco tempo estarão de volta às ruas.

A Ordem dos Advogados do Brasil, em manifestação de 31 de março de 2015, manifesta seu entendimento no sentido de que "o Estado brasileiro deve primeiro cumprir suas funções sociais antes de remeter a culpa pela falta de segurança ao sistema da maioridade penal". Se se tratasse de fato novo essa insegurança, poderíamos, eventualmente, acatar a premissa. Ocorre que o povo está cansado de esperar e o cumprimento dessas funções sociais tornou-se utópica.

Diante dessa realidade, o que se há de fazer? Os órgãos "competentes" não conseguem, sequer, manter ordem nos presídios. Os confrontos entre policiais e delinquentes têm colocado o Brasil nas manchetes, mundo a fora, eis que a violência da polícia, em muitos casos, causa horror. Inocentes estão sendo vítimas e perdem a vida pelas armas de quem os deveria defender. Completo caos é a segurança pública de nosso país. O medo impera, justificadamente, e aumenta a cada nova ocorrência noticiada. Presenciamos, ainda, os "menores infratores", sem qualquer remorso, assumir a autoria de bárbaros crimes.

Concordo que adolescentes condenados não deveriam ser colocados em ambiente prisional desfavorável, controlado por criminosos, até alcançarem os 18 anos. Os países onde a maioridade penal é mais baixa não deixam os jovens em prisões de adultos. Mas eles passam, como adultos, pelo processo criminal.

ONU, instituições de direitos  humanos, Ordem dos Advogados, ONG's ... são contrários à redução da maioridade penal. "É preciso buscar meios de melhorar as condições de vida dos adolescentes, principalmente os mais pobres. Se eles não têm escola, não têm educação profissionalizante, não têm esporte, não são acolhidos pelo Estado, podem ser atraídos para o tráfico..." (posição da OAB).

E nós, adultos, nada merecemos do Estado? Quantos jovens sem trabalho existem neste país, com idade superior a 18 anos? Não podem eles também caminhar para a criminalidade? Esta só atrai os que estão na faixa que fica entre 16 e 18 anos?

Por mais que argumentem, que busquem fundamentos legais (Ação Direta de Inconstitucionalidade), que coloquem em evidência a vulnerabilidade desses adolescentes, sou totalmente a favor da redução da maioridade penal para 16 anos. O jovem de hoje tem diante de si uma gama de informações que lhe permite entender muito bem a diferença entre estar antes ou depois da linha divisória infracional. Se pode escolher seus representantes (os políticos lutaram para isso), se anseiam por obter a carteira de motorista aos 16 anos... podem responder por seus crimes, como adultos, se hediondos eles forem (essa é uma ressalva que entendo procedente).

E que o Estado cumpra seu dever, em todos os aspectos que se fizerem necessários, para que, antes dos 18, não sejam eles colocados nas mesmas celas ocupadas por adultos tratados como animais, comumente vemos em reportagens. E tão diferentes das que abrigam os condenados pelo "mensalão", "lava jato"...  que logo adquirem o direito à prisão domiciliar, aquela em que todos nós vivemos, já que saímos cedo para o trabalho e retornamos para dormir em casa (contando apenas com a proteção Divina, nos trajetos).


                                                       Marilene


37 comentários:

  1. Respostas
    1. Não entendi porque removeu seu comentário. O posicionamento que expressou estava bem coerente.

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  2. Olá Mari

    Todo esse discurso de que o Estado tem que cumprir suas funções sociais para depois punir, tem um único objetivo: manter a desordem, a violência, a impunidade e o caos. Se o interesse fosse por cumprir funções sociais o Estado faria isso num piscar, pois, detém todas as ferramentas para faze-lo. Mas ele faz minimamente alguma coisa? Não faz porque não é esse o caso, basta ver quem são os apoiadores da impunidade, os defensores de uma responsabilidade social que nunca se assume como tal, só existe no discurso. Os apoiadores são aquele que querem golpear a ordem vigente, ampliar os poderes do Estado, e para isso precisam enfraquecer a sociedade para que esta amedrontada pelo crime e a barbárie a que está submetida, não reaja ao autoritarismo que virá a seguir desta etapa. Engano pensar que OAB completamente dominada por representantes do nosso governo neosocialista, ONGs sustentadas pelo capital estrangeiro proveniente de megacapitalistas trabalhando juntamente com a ONU por um governo que centralizaria todo o poder mundial em sua sede e fariam negócios com os governos socialistas alimentados por eles, para receberem de tais governos todas as riquezas mundiais geradas por terras ricas como a nossa e povo subjugado como já começa a se revelar na América Latina e já começa a ser exposta inclusive pela Lavajato os negócios espúrios e a relação perniciosa e criminosa que governos socialistas mantêm com mega empresas. Engano quem pensa que essa discussão da maioridade penal é restrita ao debate que se apresenta. O propósito dela é muito mais amplo e claro, mesmo que oculto: manter o caos, e objetiva algo muito diferente de proteger adolescentes em formação como dizem, objetiva subjugar a sociedade por meios indiretos, facilitando de todas as formas que ela seja atacada. Seja pela desassistência à educação e à formação das crianças e adolescentes para ampliar a marginalidade, seja desaparelhando e sucateando a polícia para em seguida puni-la e divulgar sistematicamente suas falhas desmoralizando-a, seja sustentando a impunidade como no caso deste debate da redução de maioridade, enfim, por essas ações claras é fácil percebermos que todo o esforço do governo e seus apoiadores é no sentido de manter e ampliar o caos.
    É preciso observar as ações, não os discursos, para conhecermos as intenções e termos condições de combatê-las.

    Beijos

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  3. Bom dia
    Não sei analisar correctamente esta situação. Daqui por mais algum tempo se verão os frutos destas leis.
    Quem é maior para viver e tomar as suas decisões deve também ser maior para trabalhar e ganhar o seu sustento sem ter de mendigar aos pais.

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  4. A realidade tem mais que uma face
    E no Brasil as duas faces se confrontam como nunca antes
    Sigo-a como posso,
    com a vantagem de não ler a Veja, o Estadão e nem sintonizar a Globo
    (o meu neto aos 5 anos já sabe distinguir o bem do mal, nós nem sempre)

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  5. Querida amiga

    E além da cobrança sobre o Estado,
    é importante que pais e mães,
    assumam suas responsabilidades
    na formação de seus filhos.
    Muito do que ocorre hoje,
    é também fruto do descaso
    das famílias com o sentido
    e o dever,
    sobre o que é realmente uma família.

    Que a vida lhe traga a cada manhã,
    o maravilhoso perfume da alegria...

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  6. Uma questão complicada essa da redução da maioridade penal. Embora eu concorde plenamente que um jovem de 16 anos saiba distinguir perfeitamente o certo do errado, no entanto misturar delinquentes adolescentes com verdadeiros mestres de crime, em prisões como as prisões brasileiras tornará a emenda quase pior do que o soneto.
    O grande problema é que muitas decisões legislativas são determinadas para agradar à "populaça", em vez de terem origem numa reflexão estudo sério acerca das questões, e como sabemos, nesta questão , como noutras, cada cabeça sua sentença. Sabemos como as prisões, aí, como aqui são autênticas escolas de crime e não reabilitam ninguém, tal como as Casas de Correcção de Menores também raramente têm algum sucesso, e no Brasil essas redes de crime organizado e aliciamento de menores no tráfico ou outros delitos, serão muito mais fortes no Brasil do que em Portugal. Por isso, "O Estado Brasileiro deve primeiro cumprir as suas funções sociais", a montante, para que a jusante não se depare com tanta criminalidade jovem, que continuará na idade adulta.
    Muito bom o final da crónica, com o salientar da diferença de tratamento entre os condenados de "colarinho branco" e os outros, e esse "aprisionamento" forçado das pessoas em suas casas, aflitas com tanta insegurança.
    Já tinha saudades de te ler, Marilene! :-)
    Boa semana!
    xx

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  7. Cara Marilene

    Este seu texto é magnífico pela sua expressividade e preocupação cívica que dele sobressai.
    Logo no primeiro parágrafo encontramos muitos pontos comuns com o que se passa por cá e pelo
    mundo, a descrença naqueles que detêm o poder e deviam porfiar pelo bem-estar e a segurança
    das pessoas que os elegeram.

    A questão da delinquência juvenil é um assunto de suma importância e a idade em que os jovens
    devem ser responsabilizados e julgados como adultos também. Concordo que eles, os jovens, já
    vivem num mundo onde a informação circula abundantemente, mas nem por isso se nota, na maior
    parte das vezes, uma consciencialização capaz no que se refere dos seus deveres. Falhas na formação,
    talvez alguma facilitação por parte dos educadores, tratando-os como crianças até muito tarde?

    Seja a maioridade marcada aos 16 ou 18 anos, o fundamental é, como referiu, não juntar esses jovens
    com outros prisioneiros, tendo em vista a sua reabilitação.

    É sempre proveitoso para mim vir aqui e ler os seus textos tão bem fundamentados, que apontam problemas da sociedade actual e, ao mesmo tempo, procura soluções.

    Obrigada.

    Bj

    Olinda

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  8. Olá mana,

    Entendo sua desolação, que é a mesma de todos nós, mas as mazelas do país não devem tirar-lhe o estímulo para escrever. A uma, porque você gosta de escrever; a duas, porque você se expressa muito bem; e a três, porque suas abordagens são sempre interessantes e importantes para reflexão e debates.

    A questão da redução da maioridade penal é bem complexa e tem merecido muita discussão e posicionamentos divergentes. Particularmente, sou a favor, embora com a estruturação do Estado para receber os infratores juvenis. Certo é que o Estatuto da Criança e do Adolescente não tem sido instrumento hábil para coibir a criminalidade desta faixa etária. Há quem diga que a redução é ilusória e somente propiciará o ingresso mais cedo na criminalidade, já que marginais se utilizam de menores para se safarem da punibilidade. Enfim, são muitos os argumentos contrários à tal medida e há aqueles que a consideram desnecessária por entenderem que a base do problema da criminalidade encontra-se nas estruturas sociais do país. Com certeza, há forte influência de tal fator, mas impõe-se medidas punitivas adequadas e mais rigorosas aos jovens infratores É preciso que se faça algo para tentar salvar esses jovens bem como para proteger a população brasileira, haja vista o alto índice de criminalidade
    Por fim, sou a favor da redução da maioridade penal desde que o Estado se estruture para receber os infratores juvenis, de forma a propiciar-lhes recuperação e reintegração à sociedade.

    Beijo.




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  9. Difícil analisar essa redução de maioridade penal. Acredito que um jovem de 16 anos terá consciência do bem e do mal. Mas não deixa de ser um jovem delinquente, ainda não um verdadeiro criminoso, salvo raras excepções. E aceitar essa maioridade implica serem julgados e colocados nas mesmas cadeias que outros presos, alguns criminosos cruéis. Não vejo nada de bom para a sociedade, nem para os jovens, nessa mistura.
    Um abraço

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  10. Marilene, um texto que me fez refletir muito a respeito do que estamos vivendo nos dias atuais.
    Acho que estamos todos insatisfeitos com tudo que temos vivido e presenciados.
    A casa da minha tia foi assaltada por 06 adolescentes encapuzados e armados, todos gigantes parecia que tinham mais de 20 anos, sendo que todos tinham entre 14 e 16 e agiam com muita violência como se fossem formados no crime, sem contar a tortura psicológica que eles fizeram para conseguir o que queriam. A polícia conseguiu apanhar 02, mais já estão soltos, e 04 continuam por ai fazendo vitimas. Pra ter uma ideia, 02 deles voltaram novamente na casa da minha tia, ela estava viajando e eles arrombaram a porta e levaram um monte de coisas, só que um dos celulares tinha um seguro que localizava onde ele estava, e a policia seguiu a pista, e advinha onde estava? Dentro da penitenciaria. É muito cruel viver num País que lei favorece bandidos.
    Eles não estão pra brincadeira, é preciso que algo seja feito pra que a população não corra tanto riscos. Só do meu marido já levaram 05 celulares.
    É PRECISO QUE TODO SER HUMANO COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 16 ANOS PAGUE, COMO TODO BRASILEIRO, PELOS CRIMES COMETIDOS.

    Eu sou a favor a maioridade penal e acho que um adolescente entre 16 anos tem que ser julgado pelos seus crimes cometido como adulto. Pois se podem votar, porque eles não podem assumir seus atos tão cruéis. Claro, as autoridades não pode só prender, porque isso também não resolve, a solução seria atear programas educacionais, abrir fábricas dentro das penitenciárias e colocar eles em atividades. Talvez assim eles tivessem uma oportunidade para ser erguer. Coisa que a meu ver esta cada dia mais difícil. Misturar eles com os mais velhos, ai que não tem concerto mesmo. O Problema é que o Governo não quer investir na raiz do problema.

    Adorei te ler!
    Uma ótima semana!
    Um ótimo mês
    Um abraço, e um sorriso!
    Blog da Smareis

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  11. Oi, Marilene!
    O Brasil é imenso e imensa é a diversidade da juventude que o habita; os jovens têm mentalidades diferentes conforme a educação que recebem e mexer na lei, do meu ponto de vista é um retrocesso. Tenho a mesma opinião da OAB, mas sei também que a realidade brasileira urge para além do politicamente correto.
    Devíamos começar pela moralização do judiciário e construções de penitenciárias padrões de recuperação do indivíduo. Os reformatórios são ociosos no sentido de não ensinar ao jovem um ofício. Ele fica trancafiado e sem visão do que irá fazer quando sair dali.
    Qualquer decisão política, campanhas institucionais ou pleitos de votação popular é gasto de muito dinheiro, o mesmo que poderia ser um início de investimento em infra estrutura aprisional.
    A questão da descriminliização da maconha evitaria muitos delitos, pois atualmente 70% dos adolescentes que se envolvem em crimes é pq entraram em contato com o crime para conseguir a erva.
    Há muitas questões para se conversar sobre a juventude, principalmente o que a leva ao crime, do que simplesmente trancá-los em celas.
    Boa semana!
    Beijus,

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  12. Minha amiga, expôs muito bem uma situação preocupante que alastra um pouco por todo o mundo.
    Os jovens cada vez têm menos referências, começa na família, na escola e acaba no Estado que os devia proteger e não o faz.
    Estamos a viver uma época muito preocupante, para os jovens e para os pais que temem pelo futuro dos seus filhos.
    Também acho que aos 16 anos o jovem já devia saber distinguir o bem do mal. Mas sabemos que o mal é muito aliciante naquela idade.
    Não deixe nunca de escrever o que lhe vai na alma.

    beijinho com amizade

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  13. Olá Marilene,
    Crônica de excelência, como sempre.
    Eu queria que a redução da maioridade penal fosse
    não de 16, mas para 14 anos. E não acho que isso seja um retrocesso.
    Com essa idade os jovens já são bem conscientes e tem condições de responder por tudo que aprontarem. Não engulo a ladainha que diz que um jovem com menos de 18 anos, não tem maturidade para responder pelos seus atos...
    Abraços \o/

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  14. Assunto espinhoso, sim, Marilene; mas saiba que endosso inteiramente a sua opinião. Bom ver você de volta, boa semana.

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  15. Actual, pertinente e excelente texto. Por aí (como por cá) a Justiça é um conceito de lisura e... justiça; mas ela tarda em ser justa.
    Parabéns pelo Texto fruto do sentimento.



    Beijos


    SOL

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  16. Verdade. Se Deus não nos protegesse nem sei como seria.

    Enquanto a lei achar que só aos dezoito um jovem deve ser julgado pelos atos, vai contribuindo para um numero cada vez maior de bandidos no país. 

    Penso que esses adolescentes precisam sim serem tratados como merecem. Pois se agem como verdadeiros criminosos, devem ser tratados como tal. Deixando-os impunes, não vejo melhorias nisso. Porém,  é preciso tratar qualquer caso com seriedade e respeito. Ainda que não se portem como tal, são seres humanos e tem famílias que se desesperam ao lado de fora pois sabem que as prisões estão um verdadeiro caos...
    Mas, que a lei deve julgá-los como criminosos responsáveis pelos atos, isso deve. E 16, ainda é pouco.....
    Ótima a sua abordagem.
    Bjs.

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  17. A hipocrisia tomou conta dos poderes constituídos nos Brasil e isso contribui em muito para a mais completa imbecilização coletiva que impõe sobre nós tantos discursos medíocres. A maioridade penal tem sim de cair para os 16 anos.
    Cadinho RoCo

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  18. Que texto primoroso, Marilene. E é fato, prisão não conserta ninguém. Mas deixar solto na rua conserta? E nós ficamos como? Essas instituições onde ficam os menores tb são fábricas de bandidos pq não tem a menor condição de educar ou abrigar alguém. Ou seja, dá na mesma. E tb não sou a favor de colocar os adolescentes com os adultos, mas pra isso é simples: que fiquem nas insttituições até completarem 18 e depois são transferidos. Agora, se com 16 pode votar, pode responder pelo que faz. Texto ótimo o seu. bjs

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  19. Um belíssimo artigo. Uma análise sobre a criminalidade nos jóvens que deambulam na vida sem serem orientados, sem qualquer ajuda do Estado. Infelizmente a realidade do Brasil é a de muitos outros países. Enquanto não começarem por atacar a raiz do problema nunca haverá melhoras. Isso de pende de quem tem o poder, mas,penso eu, não há vontade política porque os necessitados são muitos e resolver o problema custa dinheiro...
    É bom denunciar porque fazê-lo já é lutar.
    Parabéns, Marilene!
    ZCH

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  20. Um belo artigo sobre a criminalidade nos jovens e a redução da maioridade penal dos 18 para 16 anos de idade.
    Sinceramente não tenho uma opinião formada a este respeito, mas mesmo assim penso que os jovens hoje em dia aos 16 anos já têm bastante informação e conhecimentos da vida.
    Um abraço.
    Boa semana.

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  21. Este país está de cabeça para baixo.
    Sou a fovor sim da redução de maioridade e também acredito que o ECA tem que ser mudado.
    Seu artigo está perfeito, um abraço cara amiga e não deixe de escrever não, seus textos Marilene, são maravilhosos, um abraço e fique com Deus.

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  22. um texto muito interessante.
    muito pertinente também.
    um beijo
    :)

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  23. Boa semana, Marilene; aguardo o próximo post.

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  24. Um artigo muito pertinente no qual nos faz refletir.
    Belíssimo cantinho, adorei passar por aqui acima de tudo, seu Blog de fotos que amo. Amo fotografias, fotografar, na próxima será eu blog de fotos. Amei! Parabéns por todos os seus cantinhos, de excelente bom gosto!
    Big abraço.

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  25. 3 caminos a seguir.... Me canta el naranja... Un abrazo desde Murcia...

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  26. Muito obrigada pela mensagem em meu cantinho. Seja sempre muito bem-vinda Marilene.
    Beijos e excelente final de semana.

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  27. BOA NOITE MARLENE
    Sou a favor da redução da maioridade penal no Brasil sim, pois sei que a atual situação que passa nossa sociedade, torna-se necessária uma atitude por parte do poder legislativo o mais rápido possível. Chega! Basta! Cidadãos de bem estão testemunhando a vida de suas famílias, serem ceifadas de forma cruel. Amei seu texto. Um beijinho

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  28. Já de volta aproveitando ocasião pra dizer que gosto muito de te receber no Cadinho.
    Cadinho RoCo

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  29. Estamos vivendo uma realidade chocante. Usam menores para servirem de armas contra a sociedade. Bacana demais o teu texto!...
    AbraçO

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  30. Aqui, em Portugal, a idade penal, a partir da qual um menor pode ir para a cadeia é aos 16 anos, mas fala-se em passar dos 16 para os 18 anos, embora a coisa não seja pacifica mesmo entre os magistrados. No entanto existem normas europeias pelos quais todos todos países membros da UE tem que se reger.

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  31. Olá, querida Marilene
    saudade de passar por aqui... entre netinhos e bisa, estou atarefadíssima...
    Seu texto tem fundamento... mas fico preocupada com a questão pois teremos mais crianças (cronológicas) infratoras se a lei for aprovada... tá difícil a situação da segurança pública...
    Seja abençoada e feliz!!!
    Bjm fraternal

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  32. Olá, querida Marilene
    saudade de passar por aqui... entre netinhos e bisa, estou atarefadíssima...
    Seu texto tem fundamento... mas fico preocupada com a questão pois teremos mais crianças (cronológicas) infratoras se a lei for aprovada... tá difícil a situação da segurança pública...
    Seja abençoada e feliz!!!
    Bjm fraternal

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  33. Apenas para desejar boa semana... e breve retorno!

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  34. Bom é um assunto bem emplo
    Muitos são contra e outros a favor
    Eu sou a favor porque se o menor ,rouba, mata e vota
    por qur não responder pelos seus atos.
    Ai vem alguns e diz:
    Precisam de orientação, cuidado, e recuperação
    Eu pergunto onde fazer tudo isso se no Brasil não temos
    apoio ajuda para tantos, tem sim mas é pouco e não ajuda a nada
    Então quem sabe eles ter a responsabilidade melhoram por medo
    Não sei!!!!

    Abraços com carinho!

    └──●► *Rita!!

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  35. Vou tentar dizer muito em pouco, pois subscrevo o texto postado. Como fui professora tutora e elemento da comissão de proteção de crianças e jovens (CPCJ), conheço bem as problemáticas dos jovens (educativas mas subjacente as sociais), assim como o sentimento de insegurança das pessoas, face ao crescendo da violência. Por cá, os jovens são responsabilizados a partir dos 16 anos, através de um processo tutelar educativo, isto é, não são metidos em prisões de adultos e concordo; antes desta idade, as CPCJ e o Ministério Público podem institucionalizar (retirada da família); em ambos os casos há acompanhamento por técnicos. Contudo, muitos casos não obtêm o sucesso pretendido, por diversas razões. Em suma, ou nos conseguimos manter um pouco afastados deste mau estar geral e não vivemos ou então passamos a viver em eterna depressão. Eu tento proteger-me e, frequentemente, não ouço notícias.
    Bjo, Marilene

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