06 junho 2014

LEI DA PALMADA


(Paul Kuczynski)
                                                                 



Estava distraída, ontem, quando ouvi, na televisão, uma referência à "Lei da Palmada", rebatizada como "Lei Menino Bernardo".  Não acompanhei toda a notícia e hoje fui buscar informações sobre a matéria. Palmadas em crianças estarão proibidas, pelo projeto.

Dá para acreditar! Creio ser suficiente haver disposições legais para proteger as crianças contra maus tratos, o que, em meu entender, extrapola uma simples palmada. Levei muitas, na infância, e não tenho qualquer trauma por causa disso. Se formos dar uma interpretação abrangente a ela, os pais ficarão impedidos de exercer sua liberdade para educar, dentro dos critérios que lhes são convenientes. Obviamente, não aprovo excessos. Alguns tapas podem provocar sérias consequências físicas, principalmente se atingem a cabeça, levam a criança a cair, se machucar... e muito mais.

Mas o que pode fazer de mal uma palmadinha no bumbum? Será que as crianças estão preparadas para entender apenas olhares de insatisfação com seu comportamento, ou castigos sem explicação clara, aplicados pelos pais? Podem eles acarretar problemas psicológicos muito mais graves que as palmadas, da mesma forma que frases,  palavras, causadoras de um terrível e duradouro estrago emocional.

Se as pessoas não denunciam os reais maus tratos que presenciam, por conhecer as famílias e com elas se relacionarem, vão dar importância às palmadas? Ou estaremos a ver, nas ruas, shoppings, restaurantes... pais sendo vigiados pelos demais, fotografados e ou filmados com celulares, para efeito de comunicação às autoridades?

Vivi uma fase educacional muito diferente. Se levasse um safanão de um professor, certamente ganharia outro quando chegasse em casa, porque minha mãe valorizava a capacidade de educar dos mesmos e sempre acreditava que agiram pensando em meu desenvolvimento, já que, por certo, eu havia praticado um ato não apropriado. O que vemos hoje é o avesso desse entendimento. Os pais aceitam todas as justificativas dos filhos e se voltam contra a escola. Transferem a ela o dever de educar mas não a apoiam se dessa educação advir uma atitude que, por entendimento incorreto, magoem seus filhos.

Os posicionamentos de neurocientistas e psicólogos, que li a respeito do tema, não me convenceram. E criticam meu modo de ver a questão. Educar sem violência tem um sentido diverso para mim. Violência pressupõe agressividade, seja física ou mental. Justificam alguns até o fato de a criança bater no pai/mãe, levemente, entendendo tal comportamento como manifestação de cansaço (ou outro), que deveria ser compreendida como forma por ela adotada para  chamar a atenção. Se um de meus sobrinhos me der um tapa, vai receber uma palmada, de maneira branda, obviamente, e a explicação de que, sempre que batemos em alguém, recebemos o troco. E que esse não é meio adequado para se mostrar insatisfação.  

Os mesmos profissionais cujos pareceres li, entendem, ainda, que os denominados "chiliques" são originados por conduta dos pais, que não estariam entendendo suas necessidades. As ditas necessidades infantis, a meu ver, são muitas, mas não podem ser apresentadas através de "birras", ou "chiliques", como mencionaram.

Não tenho filhos, mas sou uma. E confesso que me perco nos princípios que estão a nortear a educação moderna. Muito espero dela e há sérias providências a serem adotadas com vistas à sua correção e eficiência, que listo como mais importantes que a promulgação de uma lei contra palmadas.


                                                                      Marilene


34 comentários:

  1. Toda a gente tem a sua opinião e eu tenho que dar a minha!! Palmadas,se forem dadas com muita força,não são merecidas!! Agora um simples abanão não faz mal a ninguem,acho que toda a gente deve apreciar as crianças com o toque!! É assim que eu penso em relação a este assunto!! Tudo de bom para ti,desejo que tenhas um lindo fim-de-semana e um excelente mês de Junho!! mundomusicaldacarolina.blogspot.pt

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    1. Carolina, a força de uma palmada pode fazer dela instrumento de maus tratos, censuráveis e inadmissíveis. Penso que seguimos o mesmo sentimento em relação a ela. Bjs.

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  2. Quero informar as minhas gentis comentadoras e simpáticos comentadores que, contra o que me é habitual, irei responder a todos os comentários aqui neste espaço, a partir do post anterior.

    Peço por isso o favor, a quem me comentou lá, o favor de ir ver a minha resposta/agradecimento. A primeira a quem responderei será a Maria, do blog A PRÓXIMA CURVA.

    Obs. Veja o meu último post, do dia 05/06.
    Um beijo do Miguel

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  3. Oi Marilene,
    Muito oportuno seu post.
    Quando criança apanhei e muito da minha mãe,
    não fiquei com traumas por causa disso, mas me recordo com tristeza, pois
    surra e palmada a meu ver não educa ninguém, causa é revolta.
    Existem muitos métodos para impor limites à uma criança, e isso precisa acontecer desde cedo.
    Mãos são para acariciar, bater não.
    Mas, enfim, cada um age como bem entende.
    Bjs e bom fim de semana \o/

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    1. Clau, jamais prestaria anuência a surras, maus tratos, humilhações, que provocam traumas e baixa auto-estima, entre os tantos efeitos negativos decorrentes desses comportamentos. Minha inconformidade é com a proibição de palmadas, normalmente utilizadas pelos pais, sem o intuito de machucar. Bjs.

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  4. Marilene

    Comigo houve bastastes injustiças incompreensíveis, tanto mais que de oito irmãos, fui sempre o mau da fita. Apesar de tudo os filhos, devem se educados para obedecerem por respeito e não por medo. Fui sempre obediente, tenho a certeza. Mas não guardo uma boa recordação do meu pai, assim como da família materna. O contrário do lado materno. Estudado muito o assunto. imagino o porquê do acontecido.
    Embora mais confortado, não consigo deixar de carregar com a má recordação.
    Beijos

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  5. Daniel, injustiças fazem parte de outro enfoque. Cabe a quem educa corrigir, ou nos veremos diante de filhos que batem nos pais , por não terem sido recriminados quando crianças, ao praticarem tal ato. Bjs.

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  6. Gran post, hay que corregir la educación moderna, saludos.

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  7. Acho que existem inúmeras coisas mais graves do que uma palmada na educação das crianças. Criança não é anjinho e uma palmada corretiva não me deixou nenhum trauma. Mas palavras e atitudes deixam! Portanto, essas pessoas que levantam a bandeira contra uma palmada, não levantam contra violências muito piores e traumáticas contra crianças, velhos e mulheres. A polícia prende, a justiça solta... E isso, como é que fica??? Nada??

    Beijo, Marlene, penso igual a você.
    Minhas palmadas foram merecidas. rss

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    1. Taís, como sempre, você tem uma visão correta sobre questões polêmicas. E sensibilidade para fazer as necessárias distinções. Fiquei feliz com sua manifestação. Bjs.

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  8. bem sei que "o poder" paternal deve ficar fora o mais possível das imposições de outros poderes, designadamente, o poder político-jurídico.

    em qualquer caso "bater em alguém" humilha... sobretudo seres indefesos (como as crianças)

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    1. "Bater" dá uma conotação de violência. Mas pode, por outro lado, traduzir apenas uma palmada educadora, que não humilha, mas leva à mente infantil o sentido do certo/errado. Abraço.

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  9. Bem esclarecedor o seu artigo..adorei!! abraços diretamente do meu Cotidiano.

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    1. Lia, não tive a intenção de esgotar o assunto ou fazer um tratado sobre ele. A postagem foi apenas um impulso, já que a "palmada", no meu entendimento, sequer deveria ser mencionada em uma lei. Bjs.

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  10. Olá mana,

    Entendo que há questões mais relevantes a serem disciplinadas pelo legislativo. Uma palmadinha não é sinal de violência contra os filhos. Levei as minhas e nem por isso carrego traumas e revolta, pois entendo que foram úteis em minha educação. Conheço uma psicóloga que não abriu mão de umas boas palmadas em seus filhos e hoje são todos homens de bem. Claro que sou contra surras e agressões, pois, de certa forma, são medidas que exemplificam a violência, mas uma palmada, com amor, visando o bem dos filhos, não há de merecer interferência da lei.

    Corroboro de seu entendimento.

    Beijão.

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    1. Sabemos que as palmadas nos educaram (rss), quando as palavras não atingiram o objetivo. E nada nos trouxeram de mal. Bjs.

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  11. Um tema polémico e muito importante que aborda aqui, cara Marilene.
    Dá a oportunidade de se debater um assunto que conduz a interpretações
    extremas e à pergunta: Onde começa e acaba aquilo que se entende por
    maus tratos? A Lei deverá debruçar-se realmente sobre os casos de violência,
    maus tratos, abusos sexuais e são tantos, meu Deus! Aos pais caberá educar
    com amor e com uma boa dose de severidade quando é preciso. E as crianças
    com a sua sensibilidade e sabedoria infantil sabem perfeitamente distinguir quando
    estão a ser maltratadas de quando estão apenas a serem repreendidas.

    Beijinhos.

    Olinda

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    1. Olinda, você foi foi clara e tocou em ponto deveras importante: o que está incluído dentro do significado de maus tratos? Posicionou-se em conformidade com o que entendo sobre o assunto. Obrigada por deixar aqui suas impressões. Bjs.

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  12. Ah, marilene , que bom encontrar essa poleêmica lei da palmada aqui em sua página. Eu concordo plenamente com vc . E quando lançaram pela primeira vez o projeto de lei, eu tb escrevi sobre o assunto, mas não me lembro em pasta guardei. E agora não é que a dita lei foi aprovada? Quer dizer, ainda falta a assinatura da presidente Dilama. Mas acredito que vai assinar. Como vc, o estado se acha no direito de interferir no lar das famílias ditando regras de como educar seus filhos. O caso bernardo? Falei dele no meu blog. Não tem nada a ver com palmada. A violência praticada lá era muito maior , tanto que culminou em assassinato. Onde começa aquilo que se entende por maus tratos? Bem dito pelo comentário acima. Bjs. Vou ver se recupero meu texto. Boa noite ! Bom começo de semana.

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    1. Edite, o caso Bernado, de fato, nada tem a ver com palmadas. Uma criança que sofreu com o desamor e que acabou sendo assassinada, infelizmente, eis que sua voz não mereceu crédito por parte das autoridades. Com tantas questões prioritárias a merecer estudos/providências, a chamada "palmada" torna-se insignificante. Bjs.

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  13. Duas década atrás,nasceram os complôs e os infernos nos vomitaram os seus advogados nesta maldita conspiração das trevas,personificados nestes pseudo sábios:intenção de distorcer os valores e destruir a família para fazerem seus escravos...

    Me tornei pai e mãe muito cedo,quando por estas bandas um ambulante passou e roubou-me a mãe de minha cria ,
    Minha cria sinhá:sangue do meu sangue,carne da minha carne,que nos seus primeiros olhares e falas foram em minha direção ;jamais me chamou de pai e assim,como daquele primeiro som até o presente momento,me chama de AMIGO, Fácil não foi .O mundo se tornou meu pior inimigo,pensei que aquele peste não iria prestar,muitas guerras se fizeram.
    Vi tantos perderem esta guerra nestas terras banhadas de sangue,o meu era meu e ninguém fere e jamais adota!
    Quando o dia e a noite se tornaram pequenas,o mundo mais forte que eu,combati o meu pequenino com ferro e fogo,desentortei o que nele estava torto.

    O bravo leão envelheceu,minhas pernas enfraqueceram e num dia em que meu espírito expirava de meu corpo,do meu lado ele lambia os beiços de uma magricela que nem os mamás tinham se formado. Os dois me olharam e ele me chamou: -"Amigo,o que você acha de ser avô?
    Êta,peste!!! O disgramado ,homem, já se formou...senti o impacto
    Tauanne Gabrielle,chamará - confirmou!
    Meu espírito arrebatou e minhas energias renasceram e comigo pensei":Ei de ter em meus braços essa tal de Tauanne-generosa de coração,brava como a leoa
    Este mês,ela completa 3 anos.Brinca e briga muito comigo,a pequena oncinha.
    Noutro dia a tomei em meus braços e fiz vários trajetos com ela ,assim como fazia com a minha cria já nos seus 14 anos sobre meus ombros.Cheguei em casa com o coração pela boca,bufando como a peste babenta,quase morrendo... tê-la em meus braços,olhar para seu rostinho magricelo bem no fundo ,quando sua enorme juba amarelada se anelara,xerox do meu filho,branca como uma lagartixinha ,célere como uma calanguinha
    Segurar naquelas perninhas secas com essas mãos calejadas , sentir ela tocar em meu tórax com suas garrinhas e vê-la sorrir com o barulho dentro do meu peito, me seguro para não apertá-la de tanta felicidade

    É sinhá,nada foi em vão! Eu venci o mundo!
    Dei a pequenina um pai! Um bom homem empreendedor,amoroso e protetor,mesmo ainda sendo muito jovem
    Assim como cuidei e amei meu filho ,ele ama e cuida de minha leoazinha. Assim como ele me venera,ela também o venera
    E por onde andarem,este velho traste já não mais lhes tomará a dianteira,lento estou como aquele feioso do bicho-preguiça e mesmo que neste mundo não mais estiver,o coração valente e amoroso deste velho leão,com eles permanecerão e da minha cria,a pequena leoa um dia,cuidará!
    Pais e mães,sois vós os responsáveis pelos vossos filhos,não finjam de cegos e surdos e jamais abram mão para os 'sábios" - por eles,lutem contra o mundo e não permitem que eles se tornem zumbis da noite,sem honra e sem destino - Amei-os!
    Eles são os nossos maiores presentes que os Deuses do amor nos confiaram,ninguém melhor que os pais,conhecem as próprias crias
    Educai-os,generosamente,em boa medida...

    abraços fortes

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    1. Estive em seu espaço e não encontrei postagens. Obrigada pela visita. A responsabilidade pela educação dos filhos está na primeira linha do rol que constitui o seu mister. Abraço.

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Obrigado pela visita!

      Eu nada escrevo,ganhei o blogue para manter o perfil e poder participar sem receios,interagindo quando for possível,embora que,após alguns fatos desagradáveis e recorrentes,tenha me distanciado. Mas, em breve retornarei a comentar,o que em muito,me compraz!

      abraços fortes

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  15. Penso que uma palmadinha não faz mal nem traumatiza , embora eu nunca tivesse dado uma palmadinha nem à minha filha,nem às minhas netas nem a ninguem , talvez porque nunca foi preciso! Eu também enquanto criança ,só me lembro de ter levado uma única vez uma palmada do meu pai , mas não fiquei traumatizada por causa disso .No entanto penso ,que não vale a pena projetos de leis para as palmadinhas !

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    1. Helia, há projetos e projetos, e nem todos abraçam os reais problemas que envolvem a educação, por parte os pais. Bjs.

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  16. Marilene, endosso inteiramente a sua opinião. Fui um entre quatro filhos e, por minha vez, tenho quatro filhos já criados; as palmadas nunca nos fizeram nenhum mal. Muito pelo contrário: quanto nos ensinaram! Sinceramente, acho que esses senhoras deveriam legislar para o bem do Brasil; deixem os nossos filhos, que a gente educa! Boa semana, amiga.

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    1. Sensato seu posicionamento, baseado em suas próprias experiências, como filho e pai. Colocam as palmadas, incorretamente, entre os maus tratos. Certamente, uma palmada que extrapola um ato corretivo de leveza, não poderá ser vista como tal, incluindo-se entre os censuráveis atos que alguns praticam. Abraço.

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  17. A questão tem sempre a ver com a "conta, peso e medida".
    Uma palmada pode ou não ser prejudicial, de acordo com a intensidade e o contexto, mas existem certas palavras que podem violentar muito mais uma criança do que uma simples palmada. Palavras que podem retirar à criança a auto- estima de uma forma irrecuperável, em relação ao seu futuro.
    dizer a uma criança que ela não vale nada, é mais destrutivo do que dar-lhe uma palmada perante uma asneira repetida.
    Concordo contigo em relação à escola. Também aqui os pais retiram a autoridade e consequente capacidade
    de eficiência lectiva aos professores, ao exigir permissividade comportamental para os filhos que eles próprios não sabem educar em casa. Parece que os meninos não precisam "tomar chá" de vez em quando, e terem de obedecer à autoridade dos mais velhos, pais, professores, vizinhos, até...
    As birras frequentes só acontecem com crianças que são uns "reizinhos" para os pais; o tipo de pais que acha que o filho ficará traumatizado se não ver satisfeitas todas as suas vontades. Como poderão mais tarde lidar com a frustração?
    As crianças precisam de afecto, autoridade, e precisam claramente de saber "quem manda". A minha filha nunca fez birras comigo, mas fazia com o pai, e quando o pai e a mãe educam de maneira diferente, então é terrível...
    Essa lei contra as palmadas não resolve nenhum problema. Educar muitos pais poderia resolver parte da questão.

    Como sabes estou "parada", mas tirei hoje um pedaço da tarde para visitar alguns amigos.
    Gosto de reflectir sobre os assuntos que focas....:-)
    Boa semana, Marilene!
    xx

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  18. Há sabedoria e verdade em seu posicionamento, Laura. Tudo há que ser pesado e medido. As consequências de algumas palavras e até de comportamentos silenciosos e hostis, serão uma carga dolorosa para os filhos, durante toda a vida. A educação está a merecer atenção especial, em muitos níveis, pois hoje já não há respeito dos alunos pelos professores. E parte dessa conduta vem dos ensinamentos (ou sua inexistência), por parte de pais coniventes. Obrigada pela presença, que muito me alegra. Bjs.

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  19. Olá,Boa noite,Marilene
    belo texto...
    hum, concordo contigo,o hábito de castigo físico como forma de punição pode provocar sentimentos de inferioridade, baixa autoestima e submissão para o resto e toda a vida de uma criança , porém,contudo e entretanto, sancionar uma lei que proíbe não resolve , por si só o problema...
    ...Freud já observava que é próprio das crianças romperem com as
    regras de convivência e civilidade. Elas ainda são dominadas pelos instintos. E a palmada , para mim, sempre foi o último recurso educativo, porque sinalizava à criança, a autoridade ( dos pais)... por isso, penso que é mais um exagero da dita educação moderna, condenar os pais que eventualmente fazem uso da palmada, sobretudo com essas crianças mal educadas...temos sim, pais violentos, negligentes e permissivos,mas não devemos fazer disso, a Lei, ou melhor, que cada um seja punido de acordo com seus excessos ...e se a educação moderna é radicalmente contra
    os castigos físicos em crianças e
    adolescentes e
    não gera “formação do caráter” e que enseja nos que é preciso usar
    a palavra, diálogo, conversas..temos aqui um problema, pois nem sempre é
    possível estabelecer diálogo com uma
    criança fora de
    controle. Agora, convenhamos, não é necessária uma lei para dizer que os pais precisam dar limites para os filhos....
    Obrigado pelo carinho,bela semana,beijos!

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    1. Felisberto, uma cartilha para os pais, com normas de observação obrigatória, talvez surtisse melhor efeito (rss). Não se pode bater em ninguém, não apenas em crianças. Mas no exercício da educação, não vejo mal algum na palmada corretiva utilizada pelos pais, desde que, obviamente, seja leve. Obrigada por se posicionar. Bjs.

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  20. As palmadas que levei colaboraram e muito para minha educação, eu era muito "levada da breca", era assim que mamãe dizia, rsrs.
    Concordo com você Marilene.

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  21. Isso é tão controverso... Eu acho uma bobagem até porque como isso será analisado e punido? O Bernardo chegou a pedir socorro e foi ignorado, ou seja, se a lei já existisse daria na mesma. Até pq não houve palmada, e sim um assassinato. Uma coisa é palmada, outra é espancamento, tortura e afins. E antes de criar lei, é preciso mudar as que já tem, e transformar essa justiça lenta e maldita em útil. Muito boa sua postagem. bj

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