04 novembro 2014

CONTATOS ESPECIAIS

(Digital Art by Steve Delamare )
                                                                   

Por mais que estejamos adaptados às condições de vida atuais, algumas vezes nos pegamos viajando pelo passado. Mas esses voos costumam ser divertidos, eis que alimentados por uma saudade que não machuca e apenas nos mostra o quanto os hábitos mudaram em curto lapso de tempo. Sim, eu os considero curtos, porque a memória os mantém tão vivos!

Será que ainda existem cartas de amor? Aquelas de papel colorido, com perfume e marcas de batom? Aquelas sobre as quais  Rubem Alves disse:

"Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel."

Já não me lembro quando foi  a última vez que ouvi alguém dizer que precisava escrever uma carta. A comunicação escrita assumiu diferentes formas e se tornou muito mais rápida. Hoje se manda mensagens instantâneas, de maneira simples, mas concisas e curtas, sem aquela magia contida nas correspondências escritas à mão, com primor e, muitas vezes, lágrimas.

Só leio cartas de amor fictícias, em obras literárias. Não deixam de ser belas, mas não foram, realmente,  aguardadas com ansiedade, lidas e relidas, colocadas em caixinhas de segredos onde permaneceriam através dos anos, até que fossem encontradas, já amareladas, por estranhos que as absorveriam com emoção. Há romantismo nisso e a simples menção a um fato da natureza, no mundo real, acorda sentimentos adormecidos.

Alguns livros e filmes antigos nos mostram a vida de pessoas distantes que se apaixonaram sem se conhecer pessoalmente, apenas pelas palavras escritas nas cartas. Essas palavras tinham enorme valor, notadamente para pessoas solitárias, que nem possuíam alguém para uma troca real.


Já escrevi muitas cartas. Para namorado que vivia longe, para familiares, para pessoas que conhecia em viagens, e até em nome de amigas que não sabiam se comunicar, por escrito, com seus parceiros. Não considerava esse procedimento honesto, como de fato não é, mas elas insistiam tanto e eu não possuía, naquela época, maturidade para dizer não.  Havia um sério inconveniente nesse proceder. Sem intimidade, a carta passava , para o outro, uma imagem diversa da real e o destinatário pensava estar conhecendo alguém que, na verdade, não correspondia ao que imaginava. Não existia qualquer intenção de enganar (rss), mas uma grande necessidade de agradar, própria das jovens de minha geração (de todas, creio).



                                       


Sou apaixonada por filmes e alguns costumo rever. Esse, NUNCA TE VI SEMPRE TE AMEI, tem como conteúdo as cartas trocadas  entre uma escritora americana e o gerente de uma livraria especializada em edições raras. Ela não poderia imaginar que uma carta enviada para uma pequena livraria em londres, que negociava livros de segunda mão, daria início a uma correspondência afetuosa entre um homem e uma mulher, criando uma amizade especial, que durou 20 (vinte) anos.


Houve uma época em que as grandes e pequenas decisões eram proferidas por cartas. São peças de museu, hoje em dia. Mas sua leitura nos leva ao tempo em que foram escritas, da mesma forma que nos sentimos ao absorver as palavras de um livro. 


Quando a carta envolve sentimentos, de sua leitura captamos o amor entre as partes. Há uma sensibilidade na palavra escrita que nos emociona, nos leva a outros lugares, nos dá asas e, de certa forma, nos permite identificação com o romance.


Esse tema me faz recordar o filme AS PONTES DE MADISON,  inspirado no livro publicado em 1992 por Robert James Waller. Nele, existe um diário que, por analogia, parece conter cartas de amor. Após o falecimento da personagem principal, seus filhos encontram, em seus guardados, esse diário, e tomam conhecimento de um amor de 4  (quatro) dias vivido intensamente por ela. Um lado da mãe que jamais poderiam imaginar existir. Um amor proibido, mas maduro e encantador.

Muitos homens não gostaram do filme, inclusive meu cunhado, que o considerou, de certa forma, uma apologia à traição. Ficou furioso com o comportamento da personagem, encontrando um grande amor em braços que não pertenciam a seu marido.





Filme lindo, romântico, que nos leva a torcer para que fiquem juntos, o que, na verdade, não acontece. Há momentos de ternura que podem inspirar qualquer relacionamento.

Ainda hoje, seja em prosa ou em verso, sempre ficaremos vulneráveis aos escritos que contêm declarações de amor.


                                                                Marilene




29 comentários:

  1. Tema lindo! As cartas de amor, como eram legais! Escrevi muitas! E como era bom esperar o carteiro! Hoje, em desuso total!

    O primeiro filme que citas não vi. mas parece bom! O Pontes de Madison adorei. Lindo demais! Gostei de te ler e reviver! bjs, chica

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  2. Marilene: Um belo tema, pois eu escrevi muitas cartas de amor, minha Irmã não sabe ler nem escrever quem lhe escrevia as cartas era eu, mais tarde e durante dois anos fui eu que escrevia todos os dia uma carta a minha amada. O primeiro filme ainda não vi o segundo já e amei bem Parabéns amiga por mais este belo tema.
    Beijos
    Santa Cruz

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  3. Amei seu texto, me fez recordar tantas cartas que escrevi ao meu bem, mesmo antes de conhecê-lo, verdade, depois que nos encontramos entreguei uma a uma a ele e ele falou assim: ''sou eu mesmo a pessoa desta carta, não tenho dúvida alguma'' rsrsr, amo escrever cartas e ainda escrevo para o meu bem, mesmo ele estando aqui do meu lado. Depois que meus pais morreram encontrei cartas dos dois, que escerviam, mesmo morando na mesma cidade, são cartas maravilhosas, repletas de amor sublime, mlindas, emocionantes, quem sabe um dia publique uma delas, por aqui.
    Um abraço cara amiga e muito obrigada por proporcionar reviver estes momentos tão lindos e vivos em meu coração.

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  4. Em tempo dizia, como Pessoa, "todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam de amor se não fossem ridículas". Por isso não levo a sério quem se apaixone a partir de palavras...
    Para se ler uma carta de amor e se apaixonar,
    é preciso que antes tenha lido qualquer coisa num olhar

    (quase sempre a escrita é uma mentira,
    como Florbela Espanca já dizia)

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  5. Nunca escrevi nem recebi uma carta de amor mas porque vivi um grande amor. Existia fascínio no gesto, na elegância, na postura, num relacionamento que não se usa.

    Lindo artigo que nos faz recordar o fascínio e a sensibilidade de outros tempos que não vivi, porque anterior a mim.

    Mas é fascinante quando lemos cartas de amor que nunca existiu a não ser na fantasia do poeta. Estas já escrevi.

    Parabéns Marilene!

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  6. Oi Marilene!
    Putz! O Rogério me emudeceu agora, porque pensamos de um jeito parecido demais, para não dizer, idêntico.
    Ontem mesmo aconteceu um caso de cartas virtuais muito chato com uma amiga minha. É, vamos chamar os inbox de Facebook assim, ainda rolam tais cartas de amor por aí, só que se modernizaram.
    Há meses ela estava em um namoro virtual e eu, sempre desconfiada, cheguei a entrar em contato com o cara que não demorou nem uns minutos para começar a me cantar e me pedir em NAMORO! huahuhauhaau! Dei meio cm de corda e o cara já conseguiu se enforcar.
    Eu preferi ficar na minha, porque acho que o que a gente deve fazer é conduzir a pessoa a descobrir a verdade sozinha, pois falando ela não vai acreditar em ti, vai te culpar (a falta de sororidade entre as mulheres é incrível, elas ficam com ódio da outra mulher ao invés do cara cafajeste que, este sim, tinha um compromisso com ela), porém, comecei a ficar alerta e nos posts de trocas de juras de amor, eu sempre largava uma ironiazinha.
    Até que a bomba não demorou a explodir! O cara tinha dois perfis, tinha cantado outras gurias que soltaram o verbo inbox contando tudo para ela e o fim foi esse.
    Palavras apenas, palavras pequenas, palavras...
    Não sou contra namoro nem amizade virtual, muito menos a última. Porém, no caso de romance, acho que a primeira coisa que tanto o homem quanto a mulher precisam fazer é pedir um diálogo por webcam.
    Se a webcam for negada. ES-QUE-CE!
    Ou essa pessoa não existe, ou ela não quer saber nem de papo contigo.
    E também tomar cuidado com que tipo de conversa se tem por inbox. Não é porque é inbox e não estejam se vendo que o respeito deva ser faltado e a apelação sexual vir em primeiro plano. Se o cara ou a mulher faz isso, já é sinal que é um copia e cola para vários perfis. Pessoas que atiram para todo o lado no intuito de se divertir com a cara alheia. Trolls apenas.
    Quanto ao filme, minha irmã disse que é lindo, eu ainda não tive a oportunidade de assistir, mas tu me deixou mais curiosa.
    Pontes de Madison eu não gostei, mas claro que não pelo machismo, acho que não é porque a mulher casa com um cara ela não corra o risco de sua mente estar plugada em outra pessoa, a qual não teve ou não tem chance de concluir uma relação.
    Nossa... Escrevi demais, mas não posso deixar de me alongar só um pouquinho e agradecer de coração o incentivo que tem me dado como contista lá na Coluna.
    Beijos amiga e uma linda semana para ti.

    http://colunadami.blogspot.com.br

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  7. Que delícia te ler, e aos poucos fazer minha viagem no passado (que aliás eu amei você dizer: "curto lapso de tempo", concordo), mais precisamente em 1987, quando depois de conhecer uma pessoa tão especial na cidade de Angra dos Reis, nos tornamos namorados e na distância de nossas cidades nos correspondíamos com cartas...ah que coisa boa por demais da conta.
    Pena que depois eu me desfiz delas pois me casei com outra pessoa...sniffff
    :)
    Assisti os dois filmes e amei!

    Beijos querida Marilene.

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  8. Olá Marilene!
    Cheguei, minha internet falhou talvez devido a um post com tanto amor! Voltei agora... Fiquei comovida ao ver novamente um pouco de As Pontes de Madison, um filme que adorei ver. Os filmes são belos, mas a vida pode até por vezes ultrapassá-los...;-) E tantas vezes o amor não se encontra nos braços de um marido...
    Cartas de amor?...Eu ainda sou do tempo em que se escreviam muitas cartas de amor, e de outro teor, algo que quase não acontece mais. Com as sms os emails e o facebook, perdeu-se o hábito de enviar cartas, e até os antigos postais de aniversário ou de Natal são raramente enviados. Eu acho que é pena, pois considero as cartas um testemunho muito mais palpável, e que pode ser guardado para sempre.
    Ainda hoje guardo cartas belíssimas. E quando as releio o meu sorriso é imenso. Passou?,,,Passou. Mas ficaram cartas lindas.
    Adorei este post, Marilene!
    xx

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  9. Ah,Narilene!

    Não posso acrescentar nada de especial ao que diz no seu post, senão agradecer por compartilhar...É sempre a força da regra que torna a excepção mais apreciável...Toda a comunicação que irradia do amor por si próprio e faz crescer a nossa paixão de viver contém uma beleza que nos transcende e poderia ser digna de uma dessas cartas mais expressivas..Um abraço.

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  10. Olá mana,

    Não vi o primeiro filme, mas me lembro bem do segundo (e como não lembrar...rsrs).
    Sua crônica me remeteu ao delicioso tempo das cartas e às esperas ansiosas dos carteiros. Bons tempos. Hoje as comunicações ocorrem instantaneamente e nunca trarão a magia das cartas.
    Cartas e bilhetinhos há muito já foram descartados daqui de casa, deles restando apenas as divertidas recordações. Os poucos bilhetinhos esquecidos dentro de livros por aqui quase renderam um divórcio-rsrs.
    Adorei sua crônica. A citação de Rubem Alves é linda.

    Beijo.

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  11. Após a leitura do teu texto, lembrei-me de uma namorada que tive há pouco tempo atrás (1961) rsrs. A mãe dela não aceitava o nosso namoro porque eu era de origem humilde. Dificilmente nos encontrávamos, o nosso contato era mais através de cartas, escritas utilizando um código que criei, e o nosso carteiro era uma senhora, vizinha dela. Parece que foi ontem.

    Abraços,

    Furtado.

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  12. Olá Marilene :)
    Já escrevi muitas cartas, nenhuma de amor,
    pois na época eu era criança.
    Depois com o advindo da internet, minhas correspondências,
    continuaram, mas desde então são virtuais.
    Era emocionante receber uma cartinha da minha tia e primas,
    mas demorava demais pra chegar!
    Bjs \o/

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  13. Amiga Marilene.

    Não imagina como me senti grata ao ler este seu post , primeiro porque voltei aos meus tempos de namoro com o homem que está ao meu lado há 30 anos, ainda guardo todas as cartas que escrevemos e forma muitas :)

    Depois fala de um filme que é um dos meus filmes preferidos, nem sei quantas vezes já o vi, "As pontes de Madison County."
    Clint Eastwood e Meryl Streep interpretam um casal que vive um amor tardio e intenso que talvez por não acabarem juntos seja ainda mais inesquecível. Uma "traição" que pode acontecer a qualquer um :)
    Adoro a arte de Steve Delamare, uma excelente escolha para este seu belíssimo post. Parabéns e obrigada por este momento.

    beijinho

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  14. Oi, Marilene!
    Eu nunca escrevi uma carta de amor, aliás, as cartas que recebi foram de amigas e de minha mãe. Acho que um homem para escrever cartas precisam de muito estimulo e acreditar no que está fazendo. Nos dias atuais, os homens não fazem nada que os comprometa (rs*)
    Ainda me correspondo com uma amiga que foi morar nos EUA. Poderíamos ter parado, já que temos as redes sociais, mas combinamos de um dia escrevermos sobre as nossas cartas, que se iniciaram antes mesmo dela ir embora, mas quando ela ainda morava em minha cidade natal,mas se mudou para um bairro distante. Às vezes nos encontrávamos nos finais de semana e daí as cartas distanciavam as datas. É um bálsamo quando recebo suas cartas, afinal, correio agora é somente para malas diretas.
    Dos filmes que citou, assisti As Pontes de Madison e posso afirmar que é um dos filmes mais lindos que já assisti. Mas o meu romantismo não chega ao ponto de amar uma pessoa a vida toda por causa de 4 dias de enamoramento. No caso, não dá para precisar se realmente era amor, já que Francesca era uma mulher bastante solitária e que não tinha um marido amoroso.
    Vou procurar pelo outro filme. Adoro Anne Bancroft e Anthony Hopkins!
    Deixei o link da minha postagem, se tiver curiosidade!
    :)
    Beijus,

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  15. Marilene, tenho 'trocentos mil' bilhetinhos que guardei numa caixa decorada de meu pai, minha mãe, meus filhos e meu marido, quando ainda éramos namorados. E guardados estão o amor dos pais (que já faleceram), dos filhos e do marido. E que carinho tenho por esta caixa reveladora. Há alguma graça de e-mails trocados? Não dá para comparar, né amiga? Não existe aquele encanto. Hoje não temos mais correspondência, temos algo instantâneo que nem sei o que é. E nem guardo, limpo o PC!!! Credo... Acho que ando numa crise existencial... rssssss - dei para recordar!!
    Também adorei a citação de Rubem Alves, divina.
    Beijão grande!

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  16. Ainda sou do tempo das cartas trocadas entre familiares, amigas, namorado... Postais de Natal, bilhetinhos de alunos queridos para a professora preferida...Enfim. Tudo guardado e, quando em vez, vou relendo. Sabemos quão bom era a espera de uma carta e do prazer em a ler. Sobre trocas virtuais, entre pessoas que não se conhecem, há mesmo que duvidar...
    Dos filmes que referiste, acho que não vi o primeiro mas adorei As Pontes de Madison.
    Deliciou-me esta postagem.
    Bjo, Marilene :)

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  17. Cartas, já escrevi muitas , a familiares e amigos. Ainda guardo algumas mais marcantes de amigas que me apoiaram em ceta época difícil da vida. É bom relê-las e pensar naquela amizade que às vezes parce adormecida. Tanta coisa acontece eos rumos se dispersam. As cartas virtuais nos confortam tb , mas me parecem mais frias . Falta ali todo aquela emoção da escrita pensada e repensada, pequenas rasuras que marcam a proximidade da pessoa, a espera pela resposta e a emoção da chegada da correspondência. Mas vamos nos ajustando às modernidades e nos familiarizando com elas. Bjs

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  18. Já ouvi comentário sobre o filme " as pontes de Madison" mas não assisti. Fiquei curiosa e hj mesmo vou procurar no Youtube.

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  19. "todas as cartas de amor são ridículas" - dizia o nosso F. Pessoa

    ... mas quem nunca escreveu uma carta de amor é um ser incompleto.

    enfim, digo eu...

    ( que sou mais dado a poemas que a cartas de amor)

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  20. Não vi esse filme, Marilene, mas parece excelente. E as cartas davam um toque pessoal que os meios digitais não dão. Era a sua letra ali, uma coisa única, só sua. Gostei mt de ler esse texto sobre isso. Bjssss

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  21. Mari,
    que passeio mais pitoresco pelo mundo das missivas memoriais :), adorei degustar ao teu lado tão doces lembranças, minha cara Cyranete,rsrsrs

    Acredite no que te digo, ontem remexendo minhas pastas reli quase uma dúzia de cartas guardadas de boas e distantes amigas.Como isso me aqueceu a alma.Descobri até duas fotos da época.Passeio no tempo, pra lá de bom.Os filmes citados são passaportes garantidos para viagens românticas e prazerosas. Amo os dois.
    Grata pelo alegre passeio.
    Bjkas e belo final de semana.
    Calu

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  22. Olá Marilene, tudo bem? Fazia tempo que não vinha aqui no seu blog. A vida está corrida, mas gosto muito do seu espaço. Já adianto que achei as dicas de filmes ótimas e vou procurar assistir. Sobre as cartas, acredito que tomaram um ar romantizado nos tempos de hoje. Devido ao pouco uso e a ascensão da internet e outros meios mais rápidos, elas fazem parte de uma nostalgia boa. Eu amo ler livros que contem cartas. Gostei muito do seu ponto de vista.
    Beijos!
    Monólogo de Julieta

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  23. Quem nunca escreveu uma Carta de Amor é um Ser incompleto. Tão só o acto de escrever o que o coração sente, já é uma construção edificante. O romantismo, a mística, o vero Amor sempre presentes em cada palavra, em cada frase, remetem-nos para a raíz da Vida.
    Sou dos que lamentam já não se escreverem Cartas de Amor.
    Lindo, Marilene.



    Beijos


    SOL

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  24. Boa tarde, tudo é relativo,um pensamento, um gesto, um olhar, uma carta, pode ser considerado traição, depende do modo que cada um entende. conheço o filme, o mesmo é lindo, não existiu traição, existiu a necessitada de alimentar a alma carente.
    AG

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  25. Saudades que eu tenho de escrever uma carta ou ajudar a escrever através do sentimento de outra pessoa.
    Recordo que o meu amigo carteiro fazia 6 km a pé, para me entregar as cartas, depois acabava por almoçar lá em nossa casa.
    Gostei do tema muito bem elaborado.
    Bj

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  26. Doces lembranças Marilene.
    Quantos sonhos a juventude embala _ aos poucos vamos construindo algo mais real e deixando pra trás as divagações.Ainda sonhamos com o pés mais chegados ao chão e as cartas de amor já não se fazem tão presentes.
    Os filmes que citou são realmente muito bons , Pontes de Madison é adorável.Adoro filmes,
    Abraços e obrigada pelo bom texto.
    boa semana

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  27. As cartas! Cartas de amor, cartas para dar notícias, para tratar de assuntos vários.
    Onde é que elas estão? É como diz, com os e-mails, as sms e a facilidade
    em telefonar já não fazem parte dos hábitos das pessoas. Na minha caixa de correio
    física, hoje em dia só recebo, praticamente, as contas da luz, da água etc. e
    porque optei por recebê-las nesse suporte. Senão nem isso. E não há dúvida
    que se perde imenso com o desaparecimento desta forma de comunicação. Dá a
    sensação de que nada é perdurável, tudo se apaga com um "delete".

    Vi o filme de que fala e também gostei muito.

    Um bom fim de semana, cara Marilene.

    Bjs

    olinda

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  28. Foi o tempo em que até se fazia amizade com o carteiro em função das tantas cartas recebidas. Hoje esta tudo mudado.
    Amei as dicas de filmes.

    Beijocas

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  29. As cartas perderam o valor nesse mundo imediatista em que vivemos, um mundo de whatsapps ansiosos e vazios, carentes de plenitude, de pessoalidade e de tudo que uma simples carta poderia oferecer. Seu blog é 10! Virei fã!

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